Toda Beatriz é Bia. Nem toda Bia é Beatriz. Ela era Beatriz e mais 3 sobrenomes igualmente bonitos. Sua beleza era algo que não se vê todo dia, impossível confundi-la, improvável esquecê-la.
Bia, 41 anos, malhadora compulsiva, QI acima de 100, sorriso sincero.
Nos vimos umas 3 vezes antes da apresentação formal. Ficamos íntimos após o terceiro copo e a quarta dose foi na minha cozinha, enquanto eu preparava um sanduíche com salaminho e azeitona. Ela comeu dois e disse que continuava com fome. Fome é aquela coisa boa que a gente tem vontade de matar, primeiro com os olhos, depois com o olfato e depois com as vísceras. Eu adoro sentir fome.
Bia sentia a fome gostosa que uma mulher com as qualidades certas sabe ter.
Comemos alguns sandubas de salaminho em outras noites, acompanhados de doses que iam de suco de maracujá a tequila.
Minha homenagem à Bia. Senso de humor, inteligência e fome.
E uma mulher com fome, sempre abre meu apetite.
Ano novo, vida nova?
Há 2 meses